Existem vários formatos de serviços à mesa – porém num jantar oficial – existem regras básicas que devem ser respeitadas, por vários motivos – a primeira das regras é o protocolo internacional e a outra é a etiqueta social, que envolve todo esse momento.
O plano de mesa é planejado com muita antecedência, onde são analisados as regras de precedência e as hierarquias impostas nesse caso – não pode haver invenções – novas teorias.
O layout do ambiente é previamente analisado, para a localização exata de cada mesa e do lugar de cada pessoa nas mesas. Não existe várias opções , existe uma regra internacional.
A mesa principal onde serão alocados as principais autoridades e convidados especiais, e não é fácil, pois existem os muitos interesses envolvidos, tanto sociais, empresariais e políticos.
Os demais convidados serão alocados nas demais mesas limítrofes ou satélites, ficando os demais convidados distribuídos em cada mesa, onde deve ter um líder, que é aquele que trará à mesa o assunto em pauta desse encontro.
Porém o uso de buffet num jantar oficial é temerário , pois aquele encontro onde a autoridade visitante tem pelo menos 2 horas para conversar, expor as suas ideias , contemplar as demais opiniões dos demais participantes da mesa, ele não pode levantar para se servir na mesa do buffet, onde esse timing é individual.
Desta forma, não haverá diálogo, não haverá aproximação e nem um amplo relacionamento do convidado visitante e o anfitrião, truncando desta forma o motivo desse encontro gastronômico.
Utiliza-se sempre o serviço à francesa, onde o garçom traz a baixela ou bandeja com cada prato e o convidado se serve , tantas vezes que quiser. Da mesma forma o serviço de bebidas é feito continuamente.
Não existe no mundo o serviço de buffet em jantares oficiais, em alguns casos , fazem uso do serviço empratado, um serviço um pouco mais informal, porém ágil e que contempla esses interesses.