Invasão à Casa Branca – Um olhar de lince dos fatos

Assistindo do filme “Invasão à Casa Branca” – que mostra cenas fortes e de muita ação, percebi que alguns detalhes que não podem passar desapercebido por um cerimonialista.

Mike Banning (Gerard Butler) é um dedicado funcionário do serviço secreto americano, que tem por função proteger o presidente Benjamin Asher (Aaron Eckhart) e sua família. Ao levá-los para uma festa de Natal, uma intensa nevasca faz com que o carro em que estão o presidente e sua esposa, Margaret (Ashley Judd), sofra um acidente. Mike consegue salvar Benjamin, mas a primeira-dama morre. A partir de então, Mike é deslocado para um serviço burocrático de escritório em Washington, que ele detesta. Dezoito meses depois, a Casa Branca é atacada por terroristas norte-coreanos. Percebendo o pânico na população e o perigo que o presidente corre, Mike segue para a Casa Branca para ajudar no que pode. Com toda a equipe de segurança local dizimada, ele se torna a única esperança dentro da Casa Branca para combater os terroristas e salvar o presidente.

Reunião na saída para o evento

A quantidade de agentes dentro da Sala Íntima da Casa Branca, está acima do normal, nenhum presidente manteria um diálogo com esposa e filhos, a frente de tantos agentes do serviço secreto – Estariam no ambiente o agente sombra (à porta) e dentro, se fosse o caso, o Chefe do Serviço de Segurança. Quem olha a cena até comenta esse erro básico.

Bandeiras e mastros na limusine presidencial

Quem assiste a cena impactante do acidente do carro do presidente, nota que as bandeiras que estão junto ao capô dianteiro – está com uma haste absurdamente alta, que qualquer motorista não conseguiria ver o caminho por onde trafega – a haste tradicional usada mundialmente, é uma haste fixada junto ao amortecedor dianteiro, com parafusos e ao fechar o capô, as bandeiras ficam rente , para possibilitar e facilitar a visão do motorista e do outro lado, do segurança que vai no banco da frente ao lado do motorista.

 

 

 

Velocidade do carros da Comitiva 

Além disso, a limusine presidencial é basicamente construída em um chassi de caminhão de médio porte. É bastante pesado e não tem a maior dinâmica de condução, então eles provavelmente manterão isso abaixo de 70 por razões de segurança na maioria das circunstâncias.

No filme , quando começa o deslocamento do comboio – num tempo chuvoso e com neve – os carros da comitiva usam uma velocidade absurda por ser noite, chuvosa e neve pesada.

O casal no mesmo carro

Todos sabem que o casal presidencial, pode até andar no mesmo veículo monitorado a famosa limousine, mas isso em cerimônias festivas e com restrições – na maioria das vezes, o casal faz o deslocamento em veículos separados – quase óbvio, ainda mais se tratando dos Estados Unidos da América.

Marcação do solo na recepção oficial à porta da Casa Branca

Uma cena quase perfeita, ao receber a visita oficial do primeiro ministro da Korea , o Chefe do Cerimonial recebe à porta da Casa Branca, e existe uma marcação no solo, para que os dois se cumprimentem, assim, a imprensa tem condições de fazer a imagem e os fotógrafos fazerem a melhor foto.

 

About Mario Ameni

Mario Ameni, cerimonialista, consultor de eventos público-privado, com experiência em diversos setores do mercado. Atuando em Congressos, Seminários, Encontros Empresariais, com especial conhecimento em Recepção de Visitas Oficiais de Chefes de Estado estrangeiros.

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