Estamos acostumados a ver o famoso “Red Carpet“, durante a premiação do Oscar, além de outras premiações pelo mundo, porém na diplomacia é muito importante. Entenda melhor .
Sempre foi assim. Em sua primeira aparição conhecida, o tapete vermelho não era destinado ao povo comum. Um caminho de tapeçarias vermelhas escuras foi lançado na Grécia antiga, na peça de Ésquilo Agamenon, quando a vingativa esposa do rei Clitemnestra se prepara para a acolhida triunfante de seu marido na Guerra de Troia. Até o rei hesita em seguir o “caminho carmesim” que lhe foi apresentado, porque ele é “um mortal, um homem” e não um deus. “Não posso pisar nesses esplendores coloridos sem medo jogado no meu caminho”, diz ele – e de fato chega a um fim lamentável logo depois de pisar nele.
Scarlet estava entre os corantes mais valorizados, pois era o mais difícil de fazer e o mais caro – Sonnet Stanfill
Há uma certa sinergia sobre o tapete vermelho – que era tradicionalmente para acolher a realeza –
Na arte renascentista, tapetes vermelhos e tapetes apareciam com frequência, geralmente orientais e com padrões intricados em estilo, e eram vistos em pinturas de divindades, santos e realeza. Porque foi isso? “O vermelho como uma cor tem sido associado a prestígio, realeza e aristocracia”, diz Stanfill. “Scarlet estava entre os corantes mais valorizados, pois era o mais difícil de fabricar e o mais caro.” O corante cochonilha ou carmim foi – e ainda é – feito a partir do inseto da escala cochonilha e foi usado no século XV pelo povo asteca e maia no norte e na América central para colorir tecidos. No século XVII, o corante cochonilha era uma exportação extremamente valorizada.
Enquanto isso, acredita-se que a origem da frase ‘tratamento com tapete vermelho’ deriva do início do século XX
Um tapete de tons escarlate continuou a denotar alto status e, em Georgetown, Carolina do Sul, em 1821, a chegada do presidente dos EUA James Monroe foi marcada pela colocação de um tapete vermelho para recebê-lo em terra de um barco no rio. Desde então, o tapete vermelho se tornou uma adição padrão a eventos de alto nível envolvendo dignitários políticos. Enquanto isso, acredita-se que a origem da expressão “tratamento com tapete vermelho” deriva do início do século 20, quando o tapete vermelho foi cooptado pelas ferrovias. Um trem expresso exclusivo de passageiros administrado pela ferrovia central de Nova York de 1902 recebeu seus passageiros a bordo com um tapete vermelho, o que também ajudou a guiá-los para o trem.
Porém na Turquia, durante a gestão do Presidente Erdogan , ele alterou para o tom turquesa, cor que na lingua francesa, significa turco.
A cor oficial da Turquia é turquesa, que é uma cor azul esverdeada. A mudança de cor começou em 2013, durante o mandato de Recep Tayyip Erdoğan como primeiro-ministro, e desde então espalhou-se por outras instituições estatais.
Turquesa é uma mistura de azul claro e verde ou azul com uma pequena quantidade de amarelo. A palavra turquesa vem da palavra francesa turquois, que significa “turco”. O mineral foi trazido pela primeira vez para a Europa através da Turquia, a partir de minas na histórica província de Khorasan, no Irã (Pérsia).
O azul turco é um azul arroxeado acinzentado que é mais vermelho que a média de Delft e mais vermelho, mais claro e mais forte que a média do azul marinho.
